Coisas inusitadas que a Inteligência Artificial já é capaz de fazer.
Usando IA diversas empresas e desenvolvedores criaram projetos que só pareciam ser possíveis quando feitos por seres humanos.
A inteligência artificial (IA) vem sendo utilizada em projetos curiosos e, algumas vezes, maldosos.
Atualmente é possível configurá-la para escrever músicas ou livros, para desenvolver novos estilos de roupas e muito mais.
Usando diversas técnicas, como machine learning (aprendizagem da máquina por experiência), ou por meio de bots ("robôs" online que foram criados para fazer atividades automatizadas), a IA faz parte de vários programas e até mesmo de sites de redes sociais.
Conheça cinco usos, no mínimo, curiosos da inteligência artificial na lista a seguir.
Um site americano comparador de serviços de televisão, o CableTV.com, fez uma brincadeira com a inteligência artificial.
Alguns desenvolvedores da empresa reuniram todas as músicas da Taylor Swift em uma rede neural e a treinaram para criar diversas letras.
Ao final, juntaram os versos em uma música que chamaram "The Last Word (Whoa, Whoa-Ah-Oh)", e a publicaram online.
Além disso, tuitaram o endereço da letra e marcaram a cantora Taylor Swift para mostrar como a música realmente se parecia com as composições da artista.
Site usa rede neural com músicas da Taylor Swift para criar uma música (Foto: Reprodução/CableTV.com).
A inteligência artificial e o machine learning não são usados apenas para o bem.
Algumas brincadeiras feitas com essas tecnologias acabam se tornando muito realistas e conseguem realmente enganar as pessoas.
Foi o caso de vídeos de sexo compartilhados no Reddit, em dezembro de 2017, que incluíam os rostos de atrizes famosas, como Emma Watson e Gal Gadot, no lugar das pessoas reais filmadas.
Por meio de softwares de deep learning, o usuário do aplicativo inseriu os rostos que desejava em clipes já existentes.
A partir desse caso, a expressão deepfake começou a referir a vídeos que foram editados usando machine learning e outras capacidades da IA.
Game Of Thrones é uma série baseada em livros, mas o fato de a história da série estar mais a frente que os livros gerou revolta para muitos fãs.
Por isso, o engenheiro de software Zackarey Thoutt decidiu usar machine learning para escrever o sexto livro da saga como um projeto para um curso que fazia na época.
Ele alimentou uma rede neural com todas as páginas dos livros anteriores do George R. R. Martin e treinou o algoritmo para que ele pudesse adivinhar o que acontecerá no futuro da franquia.
Os cinco capítulos de "GOT AI", como Thoutt chamou, foram todos publicados no GitHub. "Acho que a tecnologia está finalmente à beira de romper a barreira entre projetos de brinquedos interessantes e softwares legítimos que podem aumentar drasticamente a eficiência da humanidade", escreveu em um post do blog Udacity ao explicar mais sobre seu projeto.
Engenheiro de software usa inteligência artificial para criar sexto livro da saga Game Of Thrones (Foto: Divulgação/HBO).
A DeepMind, empresa responsável pelo sistema de inteligência artificial do Google, ensinou a IA a cochilar.
Segundo ela, esta é uma forma de fazer com que o programa pense mais ou menos como o ser humano, aprendendo até mesmo enquanto "dorme" — ou seja, quando está offline.
A empresa relata, em post no blog oficial da DeepMind, que a ideia tem origem em estudos da neurociência que mostram que, durante o sono, os cérebros das pessoas repetem padrões temporais de atividade neuronal que foram produzidos quando estavam acordadas. Em outras palavras, enquanto dormem, as pessoas repassam mentalmente o que já foi feito e usam isso para melhorar em um comportamento futuro.
A Amazon emprega a inteligência artificial em diversas áreas, inclusive na moda. Segundo o site americano MIT Technology Reviews, a empresa desenvolveu um algoritmo que conseguiria criar roupas por meio de um aprendizado sobre a moda.
A IA utiliza uma ferramenta chamada Generative Adversarial Network (GAN), que é uma técnica que força uma rede neural contra outra para melhorar o sistema a partir dos resultados. O software analisa dados brutos, de maneira que, a partir de um pacote de imagens, ele é capaz de desenhar um estilo e depois usá-lo em novos itens, criados a partir do zero. A ideia é que, após criar essas roupas ou assessórios próprios, a Amazon possa produzi-los para vender sob demanda.
Publicado em: 08/08/2018 17:30:10
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